Académie Artistique de Monaco
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Bienvenue à Académie Artistique de Monaco. Imagine-se realizando o maior sonho de sua vida, estudando artes numa das Academias mais conceituadas do planeta. A Academia Artística de Monaco lhe oferece os melhores cursos, com os melhores professores e ainda coloca à sua disposição os materiais mais modernos. Torne-se um músico, um pintor, um dançarino, um escritor ou um ator e deixe seus sentimentos e emoções fluirem através de sua arte. Bienvenue à l'Académie d'Art Monaco.



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//MATRÍCULAS
//AVATARES



•Estamos em 1985. Dia 8 de Setembro, um Sábado de uma noite estrelada, céu sem nuvens e a lua cheia e iluminada. Hoje é o dia onde os alunos estão ansiosos para irem ao tão esperado Baile de Mascaras, onde estará ocorrendo no magnífico e decorado Salão de Festas. As temperaturas continuam amenas, mas um vento frio dá a sensação de um inverno gélido.



















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Jacques L. Clement
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Jacques L. Clement


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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQua Jul 15, 2009 4:54 am

Spoiler:
1º post.
Primeiro de Setembro de Mil Novecentos e Oitenta e Cinco.
Noite, Domingo.

Welcome...
Narração; Diretor Jacques L. Clement; Ruth.



Hoje era o dia. Eu teria que explicar a todos os alunos, novos e antigos, como tudo ali funcionava. Não iria fazer um discurso imenso, apenas alertaria todos eles.

Acordei bem disposto, encarando aquela manhã de domingo como qualquer outra. Passaria o dia me preparando, para que de noite eu pudesse manter minha pose de diretor para com aqueles alunos.

Elise preparou um café-da-manhã reforçado para mim, dizendo que hoje seria um grande dia. E eu esperava realmente que fosse. Alguns alunos certamente não me ouviriam, o que me deixava muito preocupado. Mas eu encararia aquilo como um novo desafio.

Logo após o almoço fui para a Academia. O lugar em que praticamente cresci. Respirei fundo ao passar pelo pátio externo, onde eu podia ver um grupo de jovens se divertindo e cantando. Pois os avisaria hoje mesmo que nem tudo aqui é diversão.

Minha mente vagava por palavras ainda não escritas e meus dedos clamavam em busca de um papel e uma caneta. Eu precisava escrever. Precisava registrar a empolgação do momento. A arte de se expressar com palavras é conhecida por todos, mas poucos conseguem realmente fazê-la.

Sentei-me em meu escritório. Ah! Eu já ouvira tantas reclamações, tantas injustiças, tantas palavras que não devem ser repetidas. Tudo entre aquelas quatro paredes. Girei minha cadeira para a parede dos fundos, eu gostava de encarar aqueles quadros. Foram pintados por um aluno, e me dado de presente. Era um ótimo aluno...

Comecei a brincar com as mãos, mas as idéias para um novo livro ainda circulavam em minha mente. Eu não agüentava mais aquilo! Em minha máquina de escrever, coloquei um papel. Digitei... Digitei muito.

[...] Quem sabe um dia... Ainda não garanto algo desse nível, mas quem sabe um dia eu pudesse ser um herói. Talvez só pensar seja o melhor a se fazer... Agora que não me resta mais nada a não ser chorar. FIM.

Acabei um livro, em cinco horas. Ainda havia uma hora para meu discurso e eu não tinha mesmo nada para se fazer. Encarei a pilha de papéis que se encontravam em cima de minha mesa. Novos alunos... Peguei a pilha e comecei ver. Uma aluna em particular chamou minha atenção. Olivia Heinfield Baudelaire. Comecei a ler e me deparei com algo inusitado. “Utopias Afrodisíacas”? Ela quem escreveu? Lá continha uma foto da garota mirrada de dezesseis anos, cujo rosto me lembrava alguém de treze. Era muito jovem! Não poderia realmente ser ela. Pousei seu histórico escolar na mesa e abri uma gaveta. Lá estava, “Utopias Afrodisíacas”, um de meus livros preferidos fora escrito por uma garota que na época devia ter seus treze anos.

Comecei a reler o livro. Tantas vezes vasculhado, a procura de frases, o livro já se encontrava em um estado não muito agradável aos olhos. Reli novamente um trecho do livro incrivelmente maduro. Como uma pequena garota de dezesseis anos poderia ter escrito aquilo algum dia em sua vida?

Alguém bateu a porta e eu pulei de susto, pois me encontrava imerso na leitura daquele fascinante livro de autora pequenina.

- Entre. – eu falei pousando o livro em minha mesa e a secretária apareceu à porta. Não pude deixar de reparar em seus cabelos loiros presos em um coque e seus lábios cheios pintados de vermelho. – Se encontrará com alguém hoje, Ruth? – perguntei com um sorriso brincalhão em meu rosto. Minha secretária, Ruth, inglesa, vinte e sete anos, é uma dos poucos funcionários que me entendiam realmente, por isso que eu costumo ser mais espontâneo com ela.

- Ah! Sim! Verei Luc hoje. – comentou ela, toda sorrisos. Ri de sua reação e ela se aproximou. – São sete horas e quarenta minutos, o senhor deve se apressar. – ela disse-me pegando as folhas que estavam dispostas em monte sobre minha mesa. Notou que eu escondia algo perto da máquina de escrever. – Mais um livro? Eu posso revisá-lo. – falou-me sorrindo para os papéis.

- Claro... – respondi lhe dando meu livro recém-começado e rindo para ela. – Depois me dê idéias para um nome? Eu agradeceria. – falei coçando a cabeça timidamente. Ela assentiu e pegou os papéis de minha mão. Depois se retirou porta afora e eu me vi sozinho novamente em minha sala.

Levantei-me, pegando o livro de Olivia Baudelaire, e caminhei até a porta. Era bom estar de volta.

Dirigi-me até o Auditório, onde já se encontravam muitos alunos. Olhei ao redor antes de me encaminhar até o palco. Alguns me encaravam com sorrisos cheios de expectativa e outros somente sorriam para mim de lado e voltavam a conversar. Alunos novos e alunos antigos, respectivamente.

Repassei tudo em minha cabeça antes de ir até o palco. “Boas-vindas aos alunos novos; Inscrições para a equipe da revista; Inscrições para o Grêmio Estudantil; Sistema dos dormitórios; Eventos valendo nota; Baile de máscaras.

Ouvia todos os alunos conversando e sentei-me em uma cadeira no palco. Ruth já estava lá, de frente para o microfone.

- Boa-noite a todos. Bem-vindos a Academie Artistique de Mônaco. Esperamos ser um grande ano para todos vocês. Agora eu passo a palavra ao diretor e filho do criador da Academia, Jacques Levefre Clement. – ela terminou e virou-se para mim, com um sorriso aberto e aplaudindo, enquanto saía de meu caminho e ia se sentar a uma cadeira ao lado da minha. Eu me levantei sorrindo a todos e fui até o microfone.

- Boa-noite e obrigado a todos vocês. – eu falei. Minha expressão era séria e contínua. – Sem vocês, alunos e funcionários, não existiria nada aqui hoje. – ainda encarava a platéia com meu rosto sério. Minha voz demonstrava confiança e autoridade, como devia ser. – Gostaria de dar as boas-vindas aos alunos novos e um ótimo retorno aos antigos, esperando encontrar seus nomes em todos os lugares após passarem por aqui. – item número um da lista, ok. Olhei novamente para todos ali e voltei a falar no mesmo tom anterior. – Esse ano, estamos propondo várias atividades para os alunos, sendo uma delas a revista da Academia. Todos os interessados deverão procurar se inscrever na Administração e eu, juntamente com os professores, ficarei encarregado de decidir quem deverá participar. – engoli após a frase e passei uma mão por meus cabelos. Depois voltei a observar os alunos e continuei. – Também haverá o Grêmio Estudantil, onde os alunos ajudarão professores e outros funcionários com o intuito de integrar as gerações. Inscrições também na Administração. – senti uma ruga entre minhas sobrancelhas, eu esqueci o que mais tinha que falar? Espere... vou lembrar. É... Dormitórios! Isso! – Como nos outros anos, o sistema de dormitórios continua o mesmo. A secretaria quem decide quais alunos ficarão no mesmo dormitório, sendo que meninos e meninas não ficam juntos e são permitidos apenas dois ou três alunos em cada dormitório. - engoli mais uma vez e terminei. – Se quiserem mudar de dormitório, falem com a secretaria. – Minhas mãos se juntaram em cima do pequeno balcão que estava a minha frente e eu continuei a falar, mudando o peso de uma perna para outra. – Esse ano haverão várias atividades extra-curriculares, que valerão nota para os alunos que participarem. Serão eventos decididos por funcionários, mas criados por vocês, alunos. – terminei lambendo os lábios discretamente para molhá-los e dei meu primeiro sorriso da noite. Agora lhes daria uma notícia que agradaria. – Teremos um Baile de Máscaras para comemorar a chegada de vocês. Esse Baile será montado por vocês, alunos. Funcionários ajudarão, mas todo o resto cabe a vocês esquematizar. – sorri mais uma vez e cruzei as pernas atrás do balcão. – Alguma dúvida antes de me retirar? – perguntei por fim, adotando novamente a postura séria e autoritária.

Meus olhos percorreram o auditório em busca de Olivia Baudelaire, a autora mínima de um de meus livros preferidos. Então a encontrei, mirrada, pequena, encolhida, frágil. Eu não daria mais de treze anos para aquela criatura. Depois eu gostaria de falar com ela. Seria imprudente dar o recado agora, eu chamaria depois.
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Jeremy Owen
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSex Jul 17, 2009 10:23 pm

She...?
Spoiler:

Dentro de alguns minutos o Diretor Jacques iria fazer seu discurso no auditório. Aquele
mesmo discurso de sempre. “Bem-vindos, não comam carne, arrumem suas camas, grama é verde” e blá blá blá. Eu ouvia esse mesmo discurso por dois anos e não duvido
que dessa vez seja igual. Jacques é um homem incrível, de fato. Escreveu inúmeros livros, faz um ótimo trabalho na academia, mas socialmente, digo, quando tenta se entrosar com os alunos daqui, nunca se sai tão bem.


Eu tinha levantado de repente lá dos jardins. Havia dado um beijo em Jean e Suzie e
deixado todos lá. Não saberia ao certo se viriam atrás de mim até o auditório, mas eu precisava ficar sozinho. O motivo talvez seja incompreensível para eles, exceto Suzan, que parecia saber de tudo sobre mim.


Fazia alguns meses que eu não conseguia tira-la da minha cabeça. Aqueles cabelos
loiros ondulados que estão sempre perfeitos. Os olhos extremamente verdes. A boca vermelha. Tudo. E mesmo assim todos os meus pensamentos que a envolviam vinham acompanhados de um sentimento ruim.


Victorine podia ser uma garota incrível em vários sentidos, mas mesmo assim era
arrogante. Quando passava por mim, era de nariz empinado. Quando falava comigo, tinha um tom de desprazer na voz. Mas ela dançava bem. Sei disso porque muitas
vezes já a vi ensaiando nas Salas de Dança. Porém ela não tem uma coisa que eu tenho de sobra. Autoconfiança. Eu sei que meu trabalho é melhor que o de muitos alunos aqui. Ela por outro lado sempre se aborrecia por achar que não é boa o suficiente.


Eu ri discretamente enquanto passava a mão na nuca. Eu estava pensando nela de
novo... E continuaria pensando nela e isso com certeza me deixa abalado. Cheguei ao auditório e ele estava lotado, tirando por alguns lugares vazios mais ao fundo.


O Diretor ainda não tinha aparecido, as luzes estavam fracas e focadas em um único lugar no tablado. Não fazia questão de me sentar, na realidade. Passei os olhos pelos alunos já presentes tentando reconhecer algum, ou então, procurando certo alguém.

Suspirei bravo e me encostei na parede. A secretária do diretor subiu ao palco e disse
algumas palavras no microfone. Eu nem havia notado que o ilustre mestre dessa academia já estava sentado em uma cadeira, em cima do palco.


Ele começou o discurso e eu comecei a reclamar mentalmente. O que seria diferente
naquele ano?


Coloquei a mão no bolso da calça e senti uma folha amassada lá dentro. Não me lembrava daquilo lá. Era um desenho em carvão que eu havia feito há muito tempo. Eram olhos, olhos tristes e cansados, mas bonitos... Era como se pedissem ajuda. Eu
sorri de canto em quanto me recordava do momento em que desenhava.


Mais alguns minutos torturantes e aquele discurso havia acabado. Uma multidão saia
pelos dois lados do auditório, mas o que levou Victorine a sair exatamente pelo lado em que eu estava, eu realmente não sei.


Ela ia rápido, de cabeça baixa e provavelmente não me viu encostado na parede. Eu praticamente fui obrigado a segurá-la pelo pulso. Eu encarei aqueles olhos verdes e por dois segundos pensei em deixá-la ir. DOIS SEGUNDOS.

- Onde pensa que vai assim tão rápido?
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Livy Skarlet
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSáb Jul 18, 2009 2:26 am


Spoiler:



Não fazia muito tempo que havia chegado na AAM, por isso mesmo estava perdida pelos corredores tentando achar o caminho do auditório, onde haveria um discurso de abertura de ano letivo. Eu nunca tive tanta vontade na minha vida de achar um mapa, ou pelo menos alguém que pudesse me mostrar o caminho certo.

Passado algum tempo rondando por aí, eu já tinha achado: a quadra poliesportiva, a biblioteca e a piscina, não exatamente nessa ordem. Mas algum ser vivente que pudesse me informar o caminho do auditório? Não! Isso pelo visto é pedir demais.

Quando faltava uns 5 minutos para o discurso começar e eu já ter descoberto onde ficava metade das coisas na Academia (não que eu tivesse decorado, já que pelo visto minha memória só serve para decorar coreografias de danças) eu finalmente achei o auditório, mas também já não era sem tempo! Felizmente ainda tinha algumas cadeiras vagas mais no final e escolhi uma delas para me sentar enquanto o discurso não começava, algo que pelo visto só estava esperando eu chegar. Uma mulher (que depois descobri ser a secretária do diretor) subiu no palco e começou a falar no microfone chamando o diretor.

No decorrer do discurso eu não ouvi nada demais, a não ser as inscrições para a revista e o Grêmio Estudantil, entre outras coisas que não me chamaram muito a atenção. A única coisa que foi mais inusitada foi o Baile de Máscaras.

Quando o discurso finalmente acabou me levantei da cadeira e começei a seguir o fluxo de gente, quando eu sem querer acabei esbarrando em alguém que vinha na direção contrária.

-Desculpa! Eu não te vi aí... é que eu estava destraída...

Minha boca grande entra em ação outra vez! Eu realmente odeio quando isso acontece, mas pior do que isso é só meu rosto ficar vermelho nos momentos mais inoportunos, algo que pelo visto estava acontecendo exatamente... agora!

Spoiler:
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Nathaniel B. Flint
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSáb Jul 18, 2009 5:43 am

Spoiler:

Já estudava lá a um ano, mas talvez conhecesse melhor do que até os alunos antigos, já que estava sempre procurando os melhores lugares para ficar a sós com seu silêncio de sempre.

Se arrastou pelos corredores, como sempre, perdido nos mais variados pensamentos.
Já conhecia muito bem aqueles corredores, cada centímetro do lugar e por isso não se atrasaria para o discurso do diretor...admirava o mesmo por todos os livros que escrevera e tudo-o-mais, era um bom diretor e etc.

Chegou na hora exata, como sempre e prestou a atenção devida, fazendo as anotações mentais e mesmo as no papel (no bloco que carregava sempre consigo e a caneta atrás da orelha, claro) necessárias para o futuro.

O grêmio era uma boa idéia, a revista uma excelente idéia mas o baile era algo totalmente dispensável, pelo amor de deus.
Afora tais coisas, fora o mesmo discurso do ano passado, nada que fosse realmente lhe fazer alguma diferença, certo?

Se levantou de prontidão assim que o discurso fora encerrado, fazendo algumas anotações de ultima hora, de coisas que vinham a cabeça, escrevia furiosamente no bloco e logo o guardou, enfim se pondo a sair a passos largos e fluidos como sempre.

Puxou novamente o bloco, para anotar qualquer coisa e percebeu que havia deixado a caneta cair pra trás, logo teve que se enfiar no sentido oposto ao da multidão para resgatar sua pena, ganhara aquilo de presente de dezoito anos da mãe, não podia simplesmente largar!

O problema era que fora acertado por uma novata(já que nunca vira a fulana antes e bem,tinha uma memória excepcional), ótimo e agora seu bloco caíra...e ela estava balbuciando desculpas e corando furiosamente. A fuzilou com os orbes muito azuis e apenas balançou a cabeça, emitindo um suspiro baixo de desaprovação.

O que ela queria exatamente que ele fizesse? Não podia falar por causa de sua pequena deficiência vocal, portanto não a desculparia, certo, simples assim. Pelos diabos, a garota não podia simplesmente sair do caminho? Nada contra, era realmente bonitinha e corada ficava mais ainda e...diabos, só queria pegar sua caneta de volta.

Spoiler:

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Olivia H. Baudelaire
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSáb Jul 18, 2009 9:59 pm

Spoiler:

Boas - Vindas 20sykib
Don't shine, just shy


Narração; Olivia.

Demoraria séculos... tá, menos, demoraria meses para eu conseguir me acostumar com o ritmo e os alunos da AAM.
Eu havia chegado de manhã. Não sabia qual era o meu dormitório e mal sabia para onde ir. Minhas malas chegariam de noite e eu mal sabia o que fazer no tempo livre. Então, já que não sei fazer outra coisa melhor, comecei a escrever um livro, ainda sem nome, que terminaria ainda este ano. Eu teria MUITO tempo sozinha, creio. Não tenho impulso, nem sou extrovertida para começar a falar com qualquer um. Sou tímida, até demais. E detesto isso em mim. Vocês perceberam que mal sei fazer nada - escrever é exceção -.

Enquanto eu escrevia meu livro em cima de uma árvore - é uma das únicas coisas que envolve habilidade que sei fazer. Subir em árvores é o tipo de coisa que eu fazia para fugir dos olhos curiosos durante o intervalo no meu antigo colégio, ou para me refugiar e ter um momento calmo e só para mim, onde eu posso ser quem eu sou - no bosque, em uma extremidade bem longe do campus, pus meu Ipod para tocar Allegro e The Beatles - banda favorita, desde sempre -.
Ao som de If I fell consegui escrever um poema e um trecho para meu livro.

Mais tarde, indo para a secretaria perguntar sobre meu dormitório,ouvi que todos haviam sido convocados para ir até o auditório, receber as palavras de boas-vindas do diretor e suas explicações para pessoas desinformadas, como eu.
Me sentei na primeira cadeira de uma das fileiras do meio. Tentei sentar atrás, porém, era onde os veteranos sentavam e conversavam apenas entre eles. E eu tinha que ouvir o que o diretor diria. Era necessário. Sou burra e desinformada. Não sei nem o meu dormitório e o nome das minhas colegas de dormitório. Sou A-N-O-R-M-A-L.

O diretor falou e eu anotei tudo na folha amassada que eu tinha dentro da bolsa. Respirei fundo e me afundei na cadeira. Nem queria ser reparada, e eu não seria.
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Willian G. Lewis
Dança - 3º ano
Willian G. Lewis


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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 4:29 am

Boas - Vindas Iconrobertpattinson7
Willian Guilherme Lewis
Domingo a noite
01.09.85

    Paixão. Era estranho acostumar-se com aquilo, mas era difícil ficar longe. Conseguem entender? Pois então, Willian estava apaixonado fazia pouquissímo tempo, e para ele, tudo com Allison era mais gostoso. Passear, jantar, dançar ou até mesmo ficar em silêncio. Depois que saiu do dormitório que a namorada dividia com a melhor amiga e com a chata da Clarisse, ficou andando pela academia, sem nada para fazer, tentando encontrar Amber.

    Willian e a melhor amiga, Amber, haviam se conhecido de uma maneira um tanto diferente. Ela não é do tipo, delicadinha, mimadinha nem nada disso, é uma patricinha, sim, mas uma patricinha única. Amber é muito independente, e forte, foi basicamente isso que encantou Will, e o fez aproximar-se dela para protegê-la.

    Faltando dez minutos para as oito da noite, Willian - que já estava no prédio A - resolve ir até o auditório, onde como sempre, o diretor iria dar as boas vindas aos alunos, falaria das regras e blá, blá. Não era exatamente uma coisa chata, mas também não era legal.

    No auditório, olhou por todo o local e não viu Amber. Começava a ficar preocupado com a amiga, esperava mesmo que não se metesse em confusão.

    Sentou-se ao fundo, junto da namorada; tendo que vista que já ouviram tudo aquilo. Nada de meninos e meninas no mesmo dormitório e outras coisas. Não prestou muita atenção até a parte do baile de máscaras. Isso com certeza animaria a Academia, mesmo ela não precisando.

    Durante o tempo em que o diretor falava, os olhos de Will observavam um grupo de alunos novos, que estavam muito animados. Era exatamente o que sentira em seu primeiro ano, tudo novo e mágico.

    Quando o diretor terminou de falar, olhou para Allison¹ e sorriu. - Melhor esperarmos todos sairem, sabe como é, muita confusão. - deu um beijo em sua testa e ficou conversando com ela, por vezes, olhando para a saída.

¹ powerplay autorizado
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Allison L. Parker
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 7:39 am

Boas - Vindas Sophia-33-sophia-bush-7088665-100-100
Allison Louis Parker
Auditório, Domingo á noite
Primeiro de Setembro de 1985


    A tarde passou-se rapidamente. Ethan e Allison conversaram
    bastante, principalmente sobre suas férias e se divertiram muito.
    Depois ele deixou-a sozinha para arrumar seu dormitório. Allison
    continuou guardando suas roupas organizadamente. Logo depois se arrumou para ir às boas vindas que o diretor fazia no auditório todos os anos.

    Ia comer algo antes de ir ao auditório, mas somente quando já estava
    na porta da lanchonete percebeu que iria se atrasar e, quando foi dar meia volta, viu Ethan e Clarie sentados em uma das mesas, conversando. Ethan e Claire? Porque não pensou nisso antes? Ambos livres e desempedidos, poderiam formar um belo par. Fez meia-volta e começou a caminhar em direção ao auditório, sorrindo.

    Chegou ao local desejado e observou quem já estava por lá. Willian
    ainda não havia chegado, então foi sentar-se em uma cadeira mais ao
    fundo. Logo depois Willian chegou e sentou-se ao seu lado. Ouviram
    novamente o mesmo discurso, mas algo mudara este ano. Teriam um baile de máscaras! Allison não conseguiu evitar começar a pensar em que roupa e máscara usar para o baile. Seus olhos brilhavam.

    Depois de terminado o discurso do diretor, os alunos começaram a se
    levantar e sair do auditório. Willian recomendou, dando-lhe um beijo na testa, que esperassem ali por um momento. Por mais que tentasse, não conseguia evitar sorrir e suspirar todas as vezes que Will a tratava assim. Protetor e carinhoso, ele sempre fazia-a se sentir bem.

    Esperou o tumulto acabar e, quando restavam somente alguns alunos se dirigindo á porta de saída, levantou-se de mãos dadas a Willian e
    começaram a caminhar para a saída também. Olhava para ele, sorrindo. Não podia, nem queria, disfarçar o olhar abobalhado que lhe dirigia. Onde estavam indo? Ally não sabia, afinal, ela não estava olhando por onde andava, só deixava-se ser guiada pelo namorado.
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Colleen Creese
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 8:18 am

Boas - Vindas Evangeline-evangeline-lilly-7006352-100-100
Spoiler:

    Tirando a parte de rever sua irmã, suas férias foram horríveis, como sempre. Seus pais continuavam a tratando como uma louca e ignoravam tudo relativo a ela. Sua irmã continuava a filha perfeita e nada havia mudado. Porém, Collen tinha que confessar, sentiu muitas saudades da academia e de suas amigos. Mas colocou em mente uma coisa que ouviu em algum lugar que não recordava no momento: a saudade é boa, pois dá sabor para o reencontro.

    Finalmente suas férias terminaram e pôde retornar a sua amada academia. A primeira coisa a fazer foi ir ao seu dormitório. Arrumou tudo o que tinha para arrumar lá e começou a vaguear pelo campus. Foi a todo o canto, respirou ar puro, curtiu o sol e reencontrou seus velhos amigos. Porém, não encontrou quem mais sentiu saudades, aquele alguém que não devia estar em sua mente no momento. Voltou relaxada para o dormitório e se arrumou para ir ao auditório, como sempre fazia todos os inícios de aula.

    Limpa, arrumada e animada, chegou no auditório esboçando um grande sorriso em seus lábios. Caminhou até a metade da sala e se sentou em uma cadeira da frente. Olhou para todos os lados que estavam ao alcance de sua visão, mas aquela pessoa que tanto esperara ainda não aparecera.

    Assim que a secretária pegou o microfone, todos os alunos se calaram para ouvir. Ela desejou as boas vindas aos alunos e logo deu lugar ao diretor. Este falou quase as mesmas coisas que nos anos anteriores, exceto a notícia do baile, que deixou a todos animados e ansiosos. Ia ser bom ter uma festa, há muito tempo não se divertia.

    Finalmente, todos começaram a sair e Collen ainda não havia visto quem queria. O sorriso que antes habitava seus lábios, não existia mais. Ficou um pouco desanimada, mas isso não estragou seu dia, ou melhor, seu fim de dia. Acompanhou a multidão até uma das portas de saída e seguiu para seu dormitório. Talvez tivesse mais sorte no dia seguinte.
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Ethan G. Dawson
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 8:50 am

    Boas - Vindas Mattdallas
    Domingo à noite
    September, 1st
    Ethan Gabriell Dawson

    A primeira noite na AAM, por incrível que pareça, eu não queria encontrar Ally ali, seria constrangedor pra mim vê-la com Willian, por mais que essa cena fosse como uma rotina pra mim. As vinte horas todos encontrariam-se no auditório, para receber as boas vindas do diretor e ser alertados sobre as regras e acontecimentos.

    Estava me encaminhando ao prédio A, pensando e olhando para as estrelas sobre o céu e assim, lembrando nela de novo. Tinha que parar com isso, a sério.

    Já no auditório, olhei bem para todos os lugares, não queria correr o risco de encontrar o casal apaixonado. Preferia Ally quando ela estava sozinha. Vi os dois juntos, então fiz questão de ir para o outro lado do auditório.

    Sentei-me e esperei que aquilo começasse e terminasse, o mais rápido possível. Não que eu não gostasse daquilo tudo, é que hoje em especial havia cansado mais rápido. Era o primeiro ano que começava com Ally namorando. Lembro-me bem do começo do ano passado, ela e eu sentados juntos esperando o diretor falar, a empolgação dela pelo primeiro ano na Academia.

    Enfim, Jacques Clemente subiu ao palco e começou a falar. Revista da Academina, Gremio Estudantil, Dormitórios, Baile de Máscaras... Baile de Máscaras?! Essa era nova e eu gostava da idéia, se bem que Allison já tem par permanente. Bom, esquece...

    Escutei tudo como sempre, e quando as pessoas começavam a se retirar, eu esperava, como disse antes, nada de encontrar com ela. Parecia um bandido, fugindo de algo. Mas era só mais uma vítima do amor, um amor não correspondido.
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Cloud Duchamps
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 2:09 pm

Spoiler:

Meu olhar varreu todo o local absorto nas cores vivas que se apresentavam. Elas cintilavam num baile hipnotizador. O vermelho, das cores, era o que mais me atraia. Eu não era do curso de pintura, mas eu podia jurar que as imagens estavam num plano de terceira dimensão. Não sabia como haviam feito aquilo, mas podia ver claramente. Eu podia tocá-las se eu quisesse. Porém aquele vermelho era muito ameaçador, ele parecia uma tocha feroz e eu tinha medo de me queimar.
Por sorte as cadeiras que queriam me aprisionar, vocês deveriam reparar nas garras afiadas que eram seus braços, me convenceram com seu brilho amarelo canário a me sentar. Amarelo é uma das minhas cores preferidas, junto com todas as outras que existem menos salmão, eu não gosto de salmão. Eu também não gosto de pastel, mas pastel é tão parecido com salmão que eu não considere eles coisas diferentes. No entanto eu aprecio bege, que também é uma cor semelhante as ditas anteriormente. A justificativa para o apreço é um verdadeiro mistério...

Bem... Para ser sincero tudo da minha vida tem um pouco de mistério. Que, na verdade, é minha justificativa número um para explicar qualquer coisa que não faz muito sentido, que não tem explicação ou que eu não sei. Eu digo que aquilo decorre de uma série de eventos em minha vida que se tornaram secretos com o tempo. E isto é legal até o ponto em que as garotas me acham misterioso e decidem se aventurar comigo. Quando elas descobrem que eu sou só esquisito tudo muda... Até surda-muda.
WOW! Eu admito que eu não sou muito bom piadista. Admito que também não costumo ver a graça da vida com facilidade. Geralmente eu sou um tanto mórbido, mas havia algo especialmente diferente comigo.

- MEU DEUS! – gritei exasperado quando eu reparei que a garota ao meu lado havia mudado seu rosto de cor com imensa facilidade. Era de um tom roxo vivido e continha olhos enormes! E num passe de mágica tudo normal. Que efeitos loucos eram esses? Aliás, onde eu estava?

Parecia um palco, porque havia uma platéia voltada para lá e eu estava sentado nela. Havia refletores com luzes tão ofuscantes que um reflexo descuidado poderia levar alguém a cegueira. E havia pessoas lá, sentados na bancada... É claro! Era um auditório... E descobrir foi horrível. Minha cabeça começou a doer quando eu vi que a realidade estava voltando à tona. E a realidade era humilhante.

- MEU DEUS! – reclamei quando senti uma fisgada que quase me colocou em coma. Foi uma pontada de um lápis com força bem atrás dos meus olhos, que expostos ao mundo real começavam a ver as cores com menos intensidade, ver as cores com menos falsidade, ou seja, eu estava voltando ao normal.

Hey! Aquilo era algo tão surreal, parecia que eu estava drogado...
- Drogas! – constatei após segundos de reflexão olhando para o carpete. Alguém teria que me pagar por ter me deixado doidão justo no auditório. Justo em dia de uso. Logo eu que sou contra todo tipo de burocracia e formalidades estudantis.

Fazer o quê? Eu estava morrendo de dor de cabeça, ainda estava vendo cores em terceira dimensão e o diretor havia começado o discurso. Eu só pude sentar e ouvir...
- MEU DEUS! – esbravejei assustado ao constatar que eu estava realmente com algum tipo de entorpecente no meu corpo, porque, primeiramente eu não estava no meu colégio, mesmo parecendo um, e também não estava em nenhum lugar que eu conhecesse, sem nenhum rosto que eu pudesse contar. Mas por raios, o que havia acontecido na noite anterior?

Bom! Eu me lembro claramente de que havia tomado um trem para comemorar alguma coisa em Londres. Ou teria sido Amsterdã? Lembro de uma bebida verde, parecia Absinto, mas eu não poderia julgar com apenas uma imagem não muito segura sobre a bebida. Talvez eu tives...
Mas que droga! Sobre o que aquele cara estava falando? Estava ele lá à frente falando e falando e atrapalhando todo o meu raciocínio, todo o esforço que fazia para recordar de minhas lembranças. Como eu poderia descobrir onde estava se eu nem lembrava direito como eu me chamava?
Beau? Gaspard? Edmond? Pierre? Tatos nomes... Isso seria verdadeiramente uma missão de vida.
Entretanto... Se eu descobrisse um simples documento de identidade tudo ficaria mais fácil, talvez eu pudesse ir à lista telefônica e descobrir meu endereço... Ou na pior das hipóteses eu podia pedir pra minha mãe vir me buscar... Eu deveria ter o quê? Uns dezoito anos? Não seria tão constrangedor se ao contar a história eu lembrasse a todos que eu estava drogado.

E então as pessoas começaram a se retirar, algumas mais afoitas que outras e eu vi que essa era a minha deixa. Sobre o que quer que fosse a palestra ela já havia terminado. Levantei de supetão e por pouco não cai com meu equilíbrio errôneo e meus dois pés esquerdos. Repousei após um tempo suavemente no carpete, ou seria estatelado com medo de uma queda? Sei que fiquei ali ainda alguns segundos e quando o salão começou a esvaziar eu me pus a retirar-se do Auditório da Académie Artistique de Mônaco com graça...
Académie Artistique de Mônaco? É claro! Eu conseguia lembrar de tudo agora... Literatura, Primeiro ano, Cloud Duchamps...

- MEU DEUS! – gritei exasperado quando reparei que simplesmente havia perdido a palestra de início das aulas! Bem... Só me restou rezar para que o diretor não tenha dito nada muito importante... Porque agora eu precisava saber o que havia acontecido no dia anterior... Isso ainda era um confuso borrão.


Última edição por Cloud Duchamps em Qua Jul 22, 2009 8:49 pm, editado 1 vez(es)
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Clarisse A. Chamberlaim
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 11:29 pm

Clarisse Chamberlaim
Primeiro de setembro de 1985
Auditório, noite


Confesso que eu não estava com vontade de ir à reunião de boas vindas. Não haveria nada de interessante para fazer a não ser olhar para o diretor dar todas aquelas famosas recomendações de começo de ano além de ser obrigada a olhar para Willian e Allison, bem, não verdadeiramente obrigada, mas eu olhava para eles mesmo sem querer. A vontade de querer estar no lugar da minha melhor amiga nessas horas não ajudava em nada.

Fui uma das últimas a entrar no auditório, minha sanidade havia me feito demorar o máximo possível andando pelos arredores do prédio A. Quando eu já não podia mais ficar rondando feito um fantasma, entrei no prédio indo direto para o auditório. Minha ideia era me sentar bem no fundo, mas na hora em que entrei em uma fila de cadeiras eu vi mais adiante Ally e Willian. Congelei no mesmo lugar por alguns segundos antes de dar meia volta e escapulir para o outro lado do auditório, bem próximo de onde Ethan estava sentado.

Tentei me concentrar nas palavras do diretor. Ele havia falado sobre as regras de dormitório, sobre a revista da academia - que eu até poderia entrar, mas escrever não era meu forte -, e o comitê estudantil - que eu já havia me candidatado. Era algo que poderia me fazer ficar longe de distrações. A única coisa que realmente me chamou a atenção foi quando ele falou sobre um baile de máscaras.

Eu era do tipo de pessoa que nunca dispensava uma festa e um baile de máscaras, nossa, era tudo o que eu queria no momento além de ser bem promissor para meus planos. Sacudi a cabeça quando os planos começaram a surgir. Não, eu não iria pensar Nele de novo.

Assim que as pessoas começaram a se levantar, corri por entre a messa de alunos que se apertava para sair do auditório. Devo ter pisado em muitos pés e tropecei bastante gerando protestos ao meu redor. Tudo para não ver Ally e Willian.
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Amber M. Beaumont
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeTer Jul 21, 2009 2:04 am

Boas - Vindas Anne2
First day, first meeting

Spoiler:




    Meu segundo ano na Academine
    Artistique de Monaco, era fascinante. Durante as férias inteiras, contei os
    dias para estar naquele lugar mágico, onde tudo pode acontecer, e hoje eu iria
    para lá.

    Estava na melhor suíte do melhor hotel de Mônaco fazia uma semana. E hoje,
    havia levantado de madrugada para aproveitar bem o dia. Eram quase oito horas
    quando resolvi tomar o café da manhã, depois é claro, de ter feito toda minha
    higiene pessoal.

    França, como eu amo a França. Depois do café divino, chamei algumas
    especialistas em massagem indiana para relaxar um pouco, queria estar na melhor
    forma quando chegasse na Academia.

    Massagem, descanso, almoço. Após tudo isso, já estava quase pronta para
    retornar a mais um ano cursando teatro, uma área que eu estava me dando
    relativamente bem. Então, faltava alguma coisa... As malas! Chamei um garoto de
    muita boa vontade para me ajudar com aquilo.

    - Pegue as malas. Tem algumas coisas no
    banheiro, recolhe e coloca na necessaire.
    - vestia um vestido
    quase transparente por cima de um biquíni que combinava com a temporada de moda
    em que estávamos que havia usado para a massagem. Ah, como eu gosto disso. Ele
    assentiu, e foi fazer o que havia mandando, enquanto isso escolhia a
    roupa. - Me espere lá em baixo. -
    disse em um perfeito francês. Quanto à roupa, optei por um, sobretudo curto de
    cor vermelha; meia-calça, bolsa e sapato pretos.

    Últimos detalhes resolvidos, enfim estava pronta. Peguei a bolsa, olhei-me no
    espelho - como toda boa mulher faria - e dirigi-me para a recepção do hotel.
    Como imaginei, o garoto estava lá, a me esperar com as malas e tudo.

    Ele levou-me até o carro, guardou minhas malas e até desejou-me boa sorte, como
    não sou uma pessoa tão má assim, retribui seus serviços com algum dinheiro e um
    beijo no rosto. Estão vendo, posso ser boazinha, é só acordar disposta.

    O caminho até a Academia era um tanto longe, mais ou menos meia hora, mas
    aconteceu da melhor maneira possível. O motorista parou em frente aos portões
    exatamente as desesseis horas e quarenta minutos. Abriu a porta para que
    saísse, e levou minhas malas. Enfim, na Academia.

    Sorri ao me encaminhar para o prédio dos dormitórios. Discretamente, havia
    estado lá para deixar minhas coisas e escolher uma cama. Depois, saí para
    caminhar por aí. Ver tudo o que não havia visto ainda, e o que tinha de novo,
    encontrar as pessoas, ter a esperança de mais um ano maravilhoso. Buscava
    também por Willian, já que não havia encontrado-o no dormitório com Allison,
    aliás, e Ally? Nenhum deles havia encontrado. Entre meus amigos estava também
    Clarie, adoro Clarie.

    Vagando pela AAM, quase perdi a hora das boas vindas que sempre acontecia no
    auditório. Fui até lá e sentei-me em um canto, não encontrando nem Will, Clarie
    ou Ally. O diretor falou, falou, falou e de tudo aquilo eu só pensava no baile
    de máscaras. Apressei-me para sair, talvez os encontrasse.

    Na saída, estava uma
    confusão tamanha. Era um empurra-empurra, estava até me machucando. AAM era o
    lar de muitas pessoas elegantes, mas também de muitas sem educação. Até parece
    que iriam ficar presos ali durante o ano inteiro. Em meio a essa confusão,
    acabei caindo no colo de um garoto sentado perto. Nunca havia o visto, ou se
    tinha visto não reconheci. Por mais que e fosse totalmente diferente de outras
    garotas, fiquei constrangida por isso ter acontecido. E não conseguia levantar
    por culpa dos alunos que saiam cada vez com mais pressa.

    - Hã... desculpe. – olhei
    para o lado e vi uma cadeira vazia. Dando o meu jeito consegui sentar nela,
    ergui as pernas para cima da mesma e olhei para ele. – Desculpe mesmo. – ele
    era bonito. Nos seus olhos, havia algo, algo... não seu explicar, só sei que
    não conseguia parar de olhá-los. – Aliás, sou Amber. – sorri, parando um pouco
    de olhar seus olhos. Senti falta...
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Charlotte Fournier Morgan
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeTer Jul 21, 2009 10:00 pm

01.09.1985
Noite - AAM, Auditório
Post:1


First Day class, again!


Charlotte acordou com a luz saindo da fresta na cortina da janela. Porcaria de cortina que ela nunca conseguia fechar direito! Esfregou os olhos... Que dia era mesmo? Olhou no relógio de pulso branco com pedras de diamante de enfeite, que estava em cima da cabeceira à direita da cama. ERAM SEIS HORAS DA MANHÃ! Seu despertador só ia tocar duas horas depois!

Bufou, se espreguiçou e levantou da cama lentamente, tinha que voltar a AAM hoje, seria um belo caminho de chão para chegar ate lá, sorte que ela não estava em um hotel MUITO longe e que tinha trazido seu bebê, um Mazda MX-5, prata que ele ganhou no inicio do ano de presente dos seus pais, o carro mal tinha lançado, ela não suportaria andar ou pegar um transporte publico.

Foi até a mala Louis Vuitton vermelha, pegou qualquer roupa que viu na frente, uma calça jeans, camisa de manga comprida e tênis e foi para o banheiro. Fez sua higiene diária... sabe, banheiro, banho, escovar os dentes...? Então, isso ai tudo e saiu do banheiro, pegou o secador de cabelo e secou as madeixas loiras passando os dedos entre os fios levemente.

Quando acabou de se arrumar e passar a maquiagem olhou no relógio, eram quase 10 horas da manha, ela ainda tinha que colocar as coisas no carro, chegar no colégio e depois arrumar no quarto no colégio, antes de ir pro auditório, era melhor correr se quisesse chegar logo.

O caminho ate o colégio foi calmo, tendo quase nenhum transito e ela chegou lá as 15:00 horas, o colégio já tinha bastante gente. Foi em direção ao quarto numero 1500, seu quarto e pediu que um garoto que tinha se oferecido para ajudá-la deixasse as coisas em qualquer lugar, agradeceu o menino, provavelmente do 1º ano, calouro, dando um selinho nele.

O garoto saiu do quarto artodoado e deixou Charlotte sozinha, arrumando o que dava para arrumar até a hora que teria que ir ao auditório.

- Hey Charll! - ela olhou para a porta, uma colega de curso tinha a chamado. - Já está na hora de ir pro auditório. Vem, garota!

Charlotte se levantou e foi com a amiga ate o auditório, o namorado dela estava la, então Charlotte decidiu não atrapalhar.

- A gente se vê por ai. - A garota concordou e Charlotte saiu de perto do casal feliz indo se sentar sozinha em qualquer lugar, não tinha nenhum amigo em vista. Ruth, a secretaria do diretor da Academia começou a falar, como sempre, e fazendo todos se calarem.

- Boa-noite a todos. Bem-vindos a Academie Artistique de Mônaco. Esperamos ser um grande ano para todos vocês. Agora eu passo a palavra ao diretor e filho do criador da Academia, Jacques Levefre Clement. - Alguns alunos aplaudiram e Charlotte os seguiu.

- Boa-noite e obrigado a todos vocês. – o diretor falou serio, parecia que estava se esforçando para não esquecer de nada do que tinha que dizer, sua expressão era séria e contínua. – Sem vocês, alunos e funcionários, não existiria nada aqui hoje. – ainda encarava a platéia com meu rosto sério. Sua voz demonstrava confiança e autoridade, como devia ser, mas Charlotte viu que ele estava suando um pouco, sorriu, ele não precisava ficar fingindo ser malvado, estava exagerando.

– Gostaria de dar as boas-vindas aos alunos novos e um ótimo retorno aos antigos, esperando encontrar seus nomes em todos os lugares após passarem por aqui. – Ele olhou novamente para todos ali e voltou a falar no mesmo tom anterior. – Esse ano, estamos propondo várias atividades para os alunos, sendo uma delas a revista da Academia. Todos os interessados deverão procurar se inscrever na Administração e eu, juntamente com os professores, ficarei encarregado de decidir quem deverá participar. – Parecia uma idéia boa, ele iria ler, provavelmente so teria fofocas bobas, mas eram boas para passar o tempo. Engoliu após a frase e passou uma mão por meus cabelos. voltou a observar os alunos e continuou.

– Também haverá o Grêmio Estudantil, onde os alunos ajudarão professores e outros funcionários com o intuito de integrar as gerações. Inscrições também na Administração. – HAHA, parece que agora ele realmente tinha esquecido do que ia falar, Charlotte revirou os olhos de leve. – Como nos outros anos, o sistema de dormitórios continua o mesmo. A secretaria quem decide quais alunos ficarão no mesmo dormitório, sendo que meninos e meninas não ficam juntos e são permitidos apenas dois ou três alunos em cada dormitório. Se quiserem mudar de dormitório, falem com a secretaria.

– Esse ano haverão várias atividades extra-curriculares, que valerão nota para os alunos que participarem. Serão eventos decididos por funcionários, mas criados por vocês, alunos. – Ele sorriu, vinha noticia boa por ai! Charlotte se arrumou melhor na cadeira. – Teremos um Baile de Máscaras para comemorar a chegada de vocês. Esse Baile será montado por vocês, alunos. Funcionários ajudarão, mas todo o resto cabe a vocês esquematizar. – ele sorriu mais uma vez e cruzou as pernas atrás do balcão. Charlotte olhou para ele, ate que era um diretor legal e um pouquinho bonitinho apesar de velho. Sorriu, uma festa? Isso ia ser ótimo!– Alguma dúvida antes de me retirar? – ele perguntou voltando a postura séria e autoritária. Charlotte olhou em volta esperando alguém se manifestar.


{Narração; Fala Charlotte;Falas diretor; Fala secretaria; Fala amiga da Charlotte
Charlotte aberta a interações, é só “gritar” ;D }


Última edição por Charlotte Fournier Morgan em Qui Jul 23, 2009 6:18 pm, editado 1 vez(es)
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Summer H. Blanche
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQua Jul 22, 2009 2:25 am

Spoiler:


Ah! Mais um ano, e lá estava eu novamente, em Monaco, praticamente a única cidade francesa que eu realmente gostava. A única que tinha me trazido tantas alegrias, e talvez até conseguido tampar o buraco da outra, não, Chicago também conseguiu, mas Chicago não é da França.

Chicago era apenas ... Chicago, minha cidade do coração, mas pensar nisso me dava uma certa agonia e um caroço na garganta, ah não... eu não iria chorar nos primeiros minutos que eu voltei a pisar na Academia depois de uns meses fora. Não, o choro era guardado para outros momentos que não esse, eu até poderia chorar, mas não seria por conta das cidades ou meus sentimentos sobre ela, seria mais por conta da minha volta.

Minha volta a um lugar tão ... tão aconchegante. Ok, não é a melhor descrição do mundo, mas eu realmente me sentia acolhida aqui, eu tinha amigos aqui, grandes amigos até, eu tinha colegas e tinha minhas inúmeras alegrias ...

Eu balancei a cabeça tentando afastar meus pensamentos e tentando assim, quem sabe, deixá-los no lugar novamente para mais um ano, caminhei em direção aos dormitórios, não encontrando nenhum conhecido e deixei minhas malas em um novo quarto, não sabendo ainda com quem iria dividi-lo.

E saí de lá, me encaminhando para o Auditório, eu sabia que assim, como em todos os anos, no meu caso somente como o ano passado, o diretor iria pronunciar suas palavras de boas vindas, e, mesmo já tendo ouvido seus discurso antes, não custava nada ouvir de novo, certo? E outra, eu realmente corria o risco de encontrar as pessoas, o que eu realmente ansiava muito, afinal, eu quase não tinha topado com nenhuma alma viva ainda.

Chegando lá realmente foi como o esperado, tirando a parte da festa, a maior parte eu realmente já tinha ouvido, o diretor ficou um longo tempo em silêncio e eu presumi, pelo alvoroço que se instalou no Auditório, que já poderíamos sair. Eu me levantei de meu lugar e comecei a olhar ao redor. Rostos? Haviam muitos. Conhecidos? Estava a procura de um em meio a multidão.
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Victorine Charitè
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQui Jul 23, 2009 7:03 am

Really gotta stop it
Boas - Vindas E9 Boas - Vindas StockAv_22 Boas - Vindas E2
1º de Setembro de 1985
Noite; Auditório;
Victorine Charitè & Jeremy Owen

Ainda estava tirando os grampos do cabelo quando chegou ao Auditório, tinha se lembrado do compromisso cerca de cinco minutos antes do horário. Ops. Tinha chegado a pouco tempo na academia, como todos os outros, mas já começara a praticar e perdido a noção do tempo, nem viu a noite cair. Tinha sentido saudade daquilo.

Deu um suspiro descrente e irritado, o local ainda estava enchendo aos poucos, estava bem longe de atrasada, não precisava ter saído correndo com as sapatilhas de ponta nas mãos e o cabelo no coque apertado. Pelo menos tinha trocado de roupa, seria embaraçoso aparecer com o collant.

Varreu o local com os olhos em busca de uma cabeça alta muito conhecida e se sentiu estúpida. Tirou o último grampo e deixou o cabelo loiro e ondulado descer solto pelos ombros enquanto se dirigia a um lugar vago qualquer. Um lugar vago qualquer que tivesse uma boa visão de quem entrasse e saísse do local.

Prometeu que não olharia de novo na quinta vez que virou para a porta, Jeremy Owen não tinha entrado ainda. Prometeu de novo nas próximas dez vezes que virou para procurá-lo. Parou quando viu a figura alta que procurava entrar com um fantasma de um sorriso no rosto – o que trouxe um ao próprio rosto sem que ao menos reparasse. Virou rapidamente e corou quando ele começou a virar o olhar em sua direção. Tomara que ele não tenha me visto.


Quando virou para olhá-lo novamente estava encostado na parede de forma tentadora e o sorriso havia se transformado em uma expressão irritada. Essa expressão Victorine conhecia muito bem, mas não deixava de fazê-la franzir o cenho: o que o fizera se irritar desta vez? O diretor começou o discurso e a garota se obrigou a virar para frente. Já tinha conseguido o que queria, tinha visto quem constante e involuntariamente procurava. Realmente deveria parar com isso, ele era irritante, orgulhoso, egocêntrico e provocador.

Prestou total atenção nas palavras do diretor. Não tinha intenção de participar de revista ou grêmio, seu objetivo era a dança e apenas ela, também estava tranqüila quanto a sua companheira de quarto, era a mesma a três anos, Vallentine, e estava perfeitamente satisfeita com isso. Um baile de máscaras... Isso sim era interessante, mas não acreditava que teria um par, então era bom providenciar um bom livro ou uma boa sala vazia para praticar. Isso seria o suficiente.

O discurso foi rápido, mal viu o tempo passar, logo se levantou e foi pela saída mais próxima. Ó grande erro. Andava de cabeça baixa, como fazia com freqüência, estava pensando em alguma coisa que não se lembraria no momento seguinte quando sentiu mãos firmes a segurarem pelo pulso. Levantou orbes muito azuis que, com a leve ajuda do toque firme e cuidadoso, conseguiu fazê-la arrepiar da cabeça aos pés. Ela realmente precisava parar com isso. Puxou o braço para se libertar do toque.

- Onde pensa que vai assim tão rápido? – ele falou e ela tentou olhar para qualquer outro lugar. Talvez se ela realmente se concentrasse não gaguejaria.

- Para onde eu quiser. Lugar nenhum, lugar qualquer, algum que seja bem longe de você. – vitória! Duas frases sem gaguejar.

Não havia uma pessoa na academia inteira – e realmente se perguntava se não era o mesmo sobre o mundo inteiro – que a fazia ficar daquele jeito. Joelhos fracos e pensamentos vagos, e de algum modo isso se complementava com respostas secas e olhares arrogantes, uma vontade de provar que ela não era tão fútil quanto ele uma vez disse ser.
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Thomas Westendorff
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQui Jul 23, 2009 6:22 pm

Spoiler:

Eu só precisava dormir mais cinco minutos, só mais cinco minutos, isso por algum acaso era difícil de se entender? O que são cinco minutos na eternidade? Nada, então porque eu não poderia dormir os míseros cinco minutos?

-THOMAS! Eu não vou falar outra vez, nós não vamos te levar ao Aeroporto se você continuar nessa cama. -E então eu ouvi novamente a doce voz daquela que me deu a vida, suspirei enquanto me virava novamente na cama e me preparava para mais um ano na Académie.

--x--


A viagem sucedeu-se normalmente, e agora eu estava parado em frente ao Auditório, depois de ter deixado minhas malas no corredor dos dormitórios, sinceramente, eu realmente não me importava se as malas sumissem, mas, para que eles precisariam de minhas roupas? Eu realmente não tinha culpa se eu não sabia em que dormitório eu estava esse ano.

Talvez até tivesse um pouco, afinal de contas, foi por conta daqueles cinco minutos que eu tanto precisava, que eu perdi o vôo e fiquei esperando o outro, chegando assim, atrasado aqui, e agora estava aqui, também atrasado para o discurso de boas vindas do diretor, mas eu realmente achava que não tinha perdido muita coisa, o discurso quase todo ano era o mesmo, e eu sabia disso, três anos aqui...

Adentrei pelas portas daquele grande salão e fiquei em um canto, ouvindo as palavras finais do diretor serem pronunciadas sem prestar a mínima atenção, na verdade minha atenção estava concentrada em achar determinadas pessoas naquele salão.

Eu olhava atentamente para aquele Auditório já tão conhecido, olhando atentamente para cada rosto que estava ali, muitos já conhecidos, alguns novos, como sempre, até que meu olhar parou naquela pessoa que eu tanto queria encontrar.

As pessoas logo começaram a se levantar e eu caminhei um pouco mais para o centro, sabendo porque ela parecia estar tão comportada.

-D. - Eu gritei fazendo com que minha voz saísse mais alta que todo o alvoroço que tinha se estabelecido, e sorri ao encontrar o seu olhar.

Spoiler:
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Duna M. Johnson
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQui Jul 23, 2009 10:40 pm

Primeiro de Setembro de 1985
Auditório, Domingo á noite

Narração, falas

- Já estou indo mãe - Pulei da cama quando ouvi minha mãe chamar-me. Na verdade, eu tinha acabado de me deitar, passei a noite inteira festando e é claro que meus pais não sabiam disso.

Tomei uma boa ducha fria para ver se acordava, mas ainda continuei com cara de sono e com olheiras profundas abaixo dos meus olhos. Me vesti e tentei dar um jeito nas olheiras, mas não mudou muita coisa. Prendi meus cabelos em forma de rabo-de-cavalo e desci as escadas puxando minhas malas. Logo que apareci na porta minha mãe parou no meio da cozinha segurando a frigideira com o omelete e perguntou "que cara é essa".

- Não sei, não consegui dormir direito - Não era realmente uma mentira. Respirei aliviada quando ouvi ela murmurar "deve ser ansiedade", estava tão acostumada a inventar desculpas que agora era fácil convencer ela. Assim, sentei à mesa e tomei bastante café, pois iria precisar se não quisesse dormir durante o discurso do diretor.

Cheguei á Acadèmie com meus pais e meu irmão. Logo dei uma desculpa de "preciso arrumar meu dormitório" para sair de perto deles. Fui até o dormitório, mas não arrumei nada, afinal, teria tempo para isso. Não, eu não dei uma volta pela Acadèmie, já havia visto tudo umas quinhentas vezes e aposto que não teria mudado nada este ano. Caminhei até o auditório, pois tinha que manter minha pose de garota certinha perante o diretor e professores.

Me sentei em uma cadeira da frente, bem visível, para minha mãe ver que eu estava ali. Fingi prestar atenção no discurso que o diretor fazia. Ele estava atônito, isso qualquer um poderia perceber. Sorri ao ouvir que teria um Baile de máscaras, festas eram meu forte - ou fraco, depende da colocação.

Eu merecia uma salva de palmas pela maneira como me comportei. Os alunos começavam a se levantar e a sair pelas portas de saída e eu esperei acabar o movimento e os professores sairem também. Quando ia me levantar para sair, ouvi uma voz - ou devo dizer um grito? - conhecido. Thomas havia chegado, finalmente. Sorri.

- T. - Gritei também enquanto me levantava e corria até ele. É claro que algumas pessoas olharam torto para nós, mas quem liga para eles? Abracei Thomas com força. - Como você some e me deixa abandonada com minha família? Eu quase morri de tédio, sabia? - Disse depois de solta-lo de meu abraço forte.

Spoiler:
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Andrew Nathaniel Mason
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSex Jul 24, 2009 12:08 am

Boas - Vindas Iconkellanlutz
Andrew Nathaniel Mason
Domingo à noite, Auditório da Academia
09.01.85
Andrew & Jeanne

Ignorant?!

    Andrew é o tipo exato de garoto que acha que todos estão abaixo dele, e devem servi-lo até a morte, o que não acontece, na maioria das vezes. Mas pelo menos, seu dinheiro conquistara todas as mulheres que queria, então, quem precisa mudar?

    Depois do almoço, arrumou-se rapidamente e chegou no aeroporto em cima da hora, como ele costuma dizer, Andrew Nathaniel Mason nunca se atrasa, os outros é que sempre estão adiantados. Despediu-se de Dory; a empregada que o criou desde o nascimento, se apegou muito a ela, é como uma mãe, pois a sua não se importa com ele, só para a aparência que terá diante da mídia, isso que irritava ele, por ter que posar nas fotos como o filho perfeito da mãe dedicada e amorosa; deu um forte abraço em dua mãe de criação e seguiu para embarcar.

    Última parada, Monaco. Era lá que estava a Academine Artistique de Monaco, onde Andrew estudava pintura, faziam três anos que ele estava ali, e se indentificara bastante com isso.

    Desembarcou no aeropoto de Monaco às 17 horas, e o motorista o levou para a Academia. Depois de meia hora, estava no corredor dos dormitórios, deixou suas malas ali largadas e ficou andando por ali sozinho. Retornou ao prédio A faltando pouco tempo para as 20 horas, e encaminou-se para o auditório. Era lá que a três anos o diretor da escola, o senhor Jacques Clement falava, falava e falava.

    Nada daquilo importava para Andrew, sendo que ele não obedecia as regras mesmo. Por educação, que raramente demonstrava, ficou para ouvir tudo. Revista, grêmio, dormitórios e um baile, oh, um baile. Era inspirador para qualquer um, menos para ele.

    Esperou o diretor terminar de falar para se levantar e dirigir-se à saída. Eram muitos alunos que demorava para conseguir chegar lá fora. À passos pequenos e demorados, seu rosto demonstrava o quanto odiava essas aglomerações de pessoas.
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Jeanne Marie Lumiére
Música - 3º ano
Jeanne Marie Lumiére


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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSex Jul 24, 2009 2:03 am


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I am Jeanne Marie Lumiére
Domingo à noite; Auditório
01.09.85
Andrew & Jeanne
Oh, That Great!
Post nº3
Ainda não acreditava que estava iniciando meu terceiro ano de Curso de Música, na Academia Artística de Monaco. Como todos já deviam saber, música era minha paixão, especificamente música clássica. Claro que não era só eu que tinha esse tipo de paixão a música, acho que praticamente todos que cursavam o curso de música tinha essa paixão. Não só eles, mas os outros alunos de outros cursos diferentes.

Acho que em minha opinião que, se você gosta de fazer algo, e vai seguir objetivo de vida através daquilo que você gosta, se tornaria futuramente um bom profissional. Porque ninguém gosta de fazer algo que digamos, odeia a fazer não é? Então, aqui estou eu, seguindo meu sonho de ser pianista.

Minha família me dera muito apoio nisso, claro que não era a toa que deram apoio, porque em geral todos adoravam música, dança e algo de gênero. Pois minha mãe, por exemplo, é professora de um Studio de Balé, que não é na França, o país onde moramos, e onde eu nasci. Ela está morando em Nova York, EUA. É lá que ela dá aulas de balé. Não sei exatamente o porquê ela estar dando aula tão longe, acho que ela tinha sido chamada para dar aulas de balé lá, recebendo uma proposta. Acho que algo assim.
Já meu pai, é um maestro famoso, e dessa vez mora aqui, junto comigo. Claro que ele fica sozinho na mansão onde moramos quando fico estudando aqui na AAM, mas ele sabe se virar muito bem e vive ocupado com seu trabalho. E realmente eu admiro muito o trabalho dele. Eu percebo como ele adora fazer o que faz, faz com paixão.
##
Todos tinham que estar presentes no Auditório no momento, na AAM, eu ainda estava no Jardim junto com Jeremy, Benjamim, Suzan e Kath. Logo que era a hora, tinha ido para o Auditório, acompanhando logo atrás dos amigos.

Como sempre, o Auditório estava cheio, praticamente todos os alunos da AAM estavam presentes ali. Algo normal de se acontecer. Logo me acomodei na cadeira que ficava quase no meio do local, e assim vi o diretor começar a discursar. Bem, sinceramente não gostava muito de discurso, mas era necessário que algumas pessoas fizessem. Ouvi o discurso do diretor meio que distraída, sabia que era o discurso praticamente o mesmo dos anos anteriores. Dando boas vindas e tal, tal.

Era incrível como eu era meio baixinha no meio de tantas pessoas, mas também ao mesmo tempo, suavemente graciosa. Logo que acabou o discurso, todos começaram a sair do local, e realmente quase todos ao mesmo tempo, quase virando um tumulto de pessoas. Caminhava cuidadosamente até a saída, para não correr o risco de pisar no pé de alguém, ou ser empurrada sem querer de modo meio bruto.

Parecia que caminhar para mim, era quase um desafio, porque eu sempre tropeçava em meus próprios pés, e assim podia acabar caindo de cara do chão. Algo meio cômico de se ver.

Havia tantos rostos, a maioria eu podia reconhecer, mas outros não. Estava já na saída do local, onde tinha menos pessoas presentes, quando de cara, eu tombei com um rapaz que para mim, era enorme, realmente não gostava muito de ser baixa.

Ótimo, não tropecei nem nada, mas tombei com alguém. Realmente não sei por que pequenos descuidos e desastres insistem em me perseguir. Isso era realmente incrível. Quando vi com quem havia tombado, vi que era um rapaz loiro, e alto, e eu tinha que admitir, tinha uma boa aparência, acho que isso lhe atraia os olhares das garotas. Notei também que não parecia muito feliz não. Eu sei, eu sei, as vezes eu reparava muito. Mas enfim, quando tombei com aquele garoto até que tinha doido um pouco, well, está aparecendo que sou uma boneca frágil. É, boneca porque por incrível que pareça, tem horas que minha cara parecia realmente de uma boneca, e frágil porque parecia se quebrar a qualquer instante. Então, havia logo me desculpado por não ter visto ele –que parecia um armário pelo tamanho, em minha visão-, e dar logo de cara.

- Ah, me desculpe! Não tinha te visto, garoto.. Realmente peço desculpas. – Falei meio rápido, dando meio careta. Agora só restava ver como ele reagiria comigo.
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Andrew Nathaniel Mason
Pintura - 4º ano
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSáb Jul 25, 2009 1:34 am

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Andrew Nathaniel Mason
Domingo à noite, Auditório da Academia
09.01.85
Andrew & Jeanne

Education... where?


    O dia não estava lá muito bom para Andrew, era o último dia que estaria em casa e seus pais nem se despediram, na verdade nem haviam dormido em casa... há uns dois dias. Bem vindo a vida do pequeno Mason. Seu humor hoje estava péssimo e ele não estava com a mínima vontade de ficar e conversar com alguém. Seu ano começaria no dia seguinte. Em que iria colocar tudo o que planejara nas férias.

    Andava rápido, as vezes empurrava alguém quando sentiu cócegas. Uma garota havia batido nele, nem o machucou, mas o deixou nervoso. O que ela tinha que estar em seu caminho?! Não falou nada, somente ignorou, mas ela estava se desculpando. Até parece que as desculpas tiraria a raiva que ele estava e diminuiria seus problemas familiares.

    Arqueou uma sombrancelha. - Por que não olha por onde anda, da próxima vez?! - virou-se rapidamente, sem olhá-los. - Se tiver próxima vez... - Andrew é um garoto grande, musculoso, é claro que não sentiu nada, mas ainda quer educação para com ele, e isso não demonstra nada disso.

    Resmungou mais alguma coisa. Andrew gosta que as pessoas estejam à seus pés, porém, não gosta que façam nada para ele, mesmo uma coisa simples dessa, ainda mais nesse dia.

    Andrew agia assim por uma coisa, somente uma coisa. Se sentia sozinho, realmente sozinho. Sua mãe é uma 'pirua', seu pai é um empresário muito ocupado, passava quase o ano inteiro na Academia - onde não tem amigos - enfim, Andrew é sim um garoto solitário.

    As pessoas haviam parado, por algum motivo, e Andrew se estressou mais ainda. Que temperamento, não?! Encostou-se na parede e ficou olhando para o longe, só esperava que a garota não ficava falando com ele. Andrew tem um forte problema com isso, só 'pegava' aquelas que realmente valiam a pena e ainda era por pouco tempo, não passava de uma noite. Nunca apaixonou-se de verdade e alguém como ele, pode se apaixonar algum dia?! Eu acho difícil, e você? Pessoas como ele nascem assim e vão terminar assim, a menos que alguém consiga mudá-lo, e esse alguém deve ter muita coragem e um truque na manga, por que se não, acho melhor nem tentar...
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Samantha Padovan
Dança - 3º ano
Samantha Padovan


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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeDom Jul 26, 2009 8:49 am

Spoiler:

Another year and all I want is that he starts.


O dia começava e Samantha se encontrava saindo do aeroporto em Paris-França e dirigindo-se para o motorista que tinha sido contratado pela sua família para levar a jovem Padovan a academia de Monaco onde ela permaneceria até o final de seu ano. A jovem inglesa chegaria atrasada pela primeira vez nesses três anos em que estudava em Monaco, tudo por causa de problemas familiares que não conseguiram ser resolvidos alguns dias antes de Samantha retornar para a sua tão adorada dança.

O caminho seria longo e a ansiedade da mulher dentro do carro não lhe permetia nem se quer tirar um pequeno cochilo. Os sentimentos que invadiam seu corpo não podiam ser detectados com muita facilidade, era um misto de alegria, medo, felicidade, realização, tristeza e muita coragem. Deixar sua família para trás era sempre a pior parte, sua mãe, sua avó, seu pai, pessoas que desde que ela tinha vindo estudar na França via muito pouco. Tudo bem que mesmo antes via muito pouco sua mãe e pai, mas mesmo assim eram mais presentes do que agora, afinal era outro país e Samantha precisava ser determinada em seu objetivo. Medo do que podia ver pela frente principalmente depois da péssima notícia que teve de seu médico. Alegria por retornar ao que ela considerava sua casa, onde seus amigos estavam. E realização por estar fazendo o que admirou e gostou de fazer.

A tarde tomava conta do céu quando o carro parava em frente a entrada super movimentada da AAM, um sorriso brotou no rosto da jovem enquanto saltava linda do carro. Samantha fechou os olhos e respirou fundo, finalmente estava em casa e agora era só aproveitar e conseguir absorver o máximo de seus professores e se tornar a melhor dançarina de ballet clássico que a Académie Artistique de Monaco um dia já viu. Sam nunca foi uma menina prepotente ou metida, apenas confiava demais em sua competência como dançarina.

Océu ficava escuro anunciando que a noite chegava com todo o seu brilho e levando assim os alunos para o auditório da Academia onde o belo diretor e repito belo, iria fazer o seu discurso de abertura do ano letivo para os novos e antigos alunos que esse ano preencheria os corredores e os arredores da AAM. Samantha adentrou ao auditório com um sorriso natural em seu rosto, com seus belos cabelos loiros soltos e com o barulho de seu salto agulha ecoando pelo local. Sentou cruzando elegantemente suas pernas em uma das várias cadeiras do auditório. O diretor começou a falar sobre mais um ano letivo e o melhor foi o Grêmio estudantil que com total certeza Samantha iria se escrever para participar do grupo. Um baile de máscara também era ótimo, o pessoal da dança podia fazer uma apresentação, quem sabe?!

O discurso chegava ao seu fim, Samantha levantou procurando alguma pessoa conhecida para conversar e passar o tempo, ainda estava muito cedo para ir dormir. Viu uma menina que ela considerava como uma amiga que estava no mesmo curso e tinha três anos que estudavam na AAM, como Sam. Charlotte Morgan uma dançarina e tanto, Samantha não podia negar isso. Para ser bem sincera, Sam sabia que todos os alunos que ali estavam eram bons no que faziam, pois caso contrário ali não estariam.

-CHARRRRR!!-O tom de sua voz foi um pouco alto e juntamente com um aceno para a menina enquanto Sam dava alguns passos até ela. Chegou a frente da jovem e lhe cumprimentou com dois beijinhos no rosto.-Como você está? Como foram as férias?-Mantinha um sorriso no rosto e esperava pelas respostas ansiosamente.

Samantha veste.(click)

Spoiler:


Última edição por Samantha Padovan em Ter Ago 18, 2009 8:34 am, editado 1 vez(es)
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Garret Miller
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQua Jul 29, 2009 1:46 am

Spoiler:

// "Espero que não tenham fortões por aqui... Afinal, é uma escola de artes e gente assim não gosta de coisas assim, gostam? Gostam de futebol e basquete, não é?", pensou ele, enquanto caminhava para o auditório. A lembrança dos alunos idiotas e que não se importavam com estudos - o que era totalmente o contrário de Garret - vinham à sua mente. Andava com as mãos nos bolsos, o frio de outono lambia sua face, mesmo dentro do prédio. Entrou no grande salão com alguma dificuldade; os outros jovens lotavam a entrada. "Como esse pessoal é devagar..." Quando conseguiu adentrar o auditório, procurou um lugar. Viu muitas pessoas encontrando amigos, sorrindo e procurando lugares vagos um do lado do outro. Seria fácil achar um único lugar vago, afinal, não conhecia ninguém ali. Andou devagar com os olhos baixos procurando um banco vazio. Não sentaria muito na frente e nem muito atrás. Sentou-se no que achou ser a fileira do meio do lado de uma garota silenciosa - como ele.

// Observou todos entrarem e a saída ficar deserta. Poderia entrar agora, mas parecia que todos os bancos já estavam ocupados. Observou uma mulher entrar e falar ao microfone, chamando o diretor. Ele se levantou da cadeira e foi até o microfone e começou um discurso clichè de diretor. Estava muito bem vestido - como todos ali - e parecia bem nervoso, mas permanecia sério. Parecia um ator de filmes musicais e Garret se lembrava bem deles. Depois de todas aquelas palavras - que Garret prestou muita atenção - terminou. Queria se levantar e se dirigir logo ao seu dormitório.

________________________

se alguém quiser ser a menina quieta, é só dizer... podem ter alguma conversa depois do discurso
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Jeanne Marie Lumiére
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeQua Jul 29, 2009 11:37 pm

Boas - Vindas Rachel-Mcadams-rachel-mcadams-3768626-100-100
Jeanne Marie Lumiére
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01.09.85
Andrew & Jeanne
Pathétique.
Post nº4
Realmente, eu esperava que ele fosse apenas ignorar e resmungar algo do tipo “Oh, toma cuidado!” ou pelo menos responder as minhas desculpas como “Ah, tudo bem, isso acontece” depois saindo enquanto sorria gentilmente..Algo assim, com educação, entende? Mas não, não foi nada que eu esperava de verdade. Foi simplesmente patético e grosso. Argh, eu sabia que existia pessoas desse tipo na Academia, mas não esperava que fosse encontrar assim tão inesperadamente.
Okay, ele simplesmente e ridiculamente arqueou uma das sombrancelhas e disse:
- Porque não olha por onde anda, da próxima vez!? – virou-se rapidamente, sem olha-los – Se tiver próxima vez..
Quem ele pensava que era? O gostosão da parada? Sinceramente, não gostava de pessoas desse tipo – que, claro, dava para notar que aquele rapaz louro e de tamanho de um armário era assim – na maioria das vezes quando alguém era grosso/grossa comigo não ficava quieta, é que não gostava que agissem assim comigo, deviam pelo menos ter um pouco de respeito, ou melhor, educação.

Aquele rapaz nem sequer olhou direito para quem estava falando! Como se eu fosse um nada. God, o que eu tinha de errado por acaso? Ou melhor, o que ele tinha de errado. Ele logo foi indo embora, mas fui atrás, e cutuquei-o, com uma expressão a mostra, que pelo visto, não era nada amigável, estava meio irritada.

- Escuta aqui, não precisava ser grosso desse jeito comigo, okay? – dava para notar meu sotaque francês no meu inglês, e ainda que eu tivesse respondido ele, eu respondia ainda com educação, afinal, fui educada para não ser muito grossa com as pessoas, certo? Por mais que a pessoa seja ridícula, assim vira costume. E para ser franca, ele era realmente enorme perto de mim, e ainda era notável a expressão de superior dele. Sabe, logo quis ir embora, já estava chamando atenção do pessoal próximo de onde estávamos, a pequenina discussão logo estava chamando atenção, très bon*.

. Eu havia feito um gesto de reprovação para ele, logo que havia dito. E então, logo fui me afastando dele enquanto sussurrava “mal educado” em francês se referindo a ele- torcia que ele nem entedesse francês, se entendesse, ótimo, ouviu o que merecia -, querendo me misturar novamente com a multidão, deixando ele lá, não queria novamente ficar “batendo papo” com ele. Aliás, se ele agia sempre assim, com superioridade, então, como é que as garotas ainda se sentiam atraídas por ele? Vai ver que algumas tinham um fraco por rapazes altos e musculosos, ai, ai, ninguém merece.

Assim, lá estava eu, a baixinha de cara de boneca querendo fugir dali e não querendo chamar mais atenção. Ah, naquele momento deu vontade de tocar piano na AAM. Lá tinha várias salas para cada tipo de curso. E adorava a sala de música, era ampla, e sempre tinha alguém tocando algum instrumento com a música ao ar, então, fiquei pensando se podia daqui a pouco dar uma passada por lá, e matar saudades do piano da sala. Ah não, eu tinha que arrumar minhas malas ainda, é, coisas a fazer. Ótimo, acho que então, eu estaria ocupada colocando meus pertences no lugar, no dormitório onde dividia com mais duas dançarinas.

*très bon – muito bom.
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Andrew Nathaniel Mason
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSáb Ago 01, 2009 10:15 pm

Boas - Vindas Iconkellanlutz
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Domingo à noite, Auditório da Academia
09.01.85
Andrew & Jeanne

Male tpm?!

    Se Andrew fosse uma mulher, até era aceitável que estivesse assim, se irritando por qualquer coisa. Mas bem, ele não é uma mulher, mas é como se tivesse de tpm, como costumam dizer. E se querem saber, não é fácil ser Andrew não, quer dizer, ele tem que manter uma aparência diante dos seus 'amigos', tem que lidar todos os dias com um monte de garotas chatas que pegam no pé, e todas essas coisas; além de estudar na academia, que não é nada fácil.

    E agora, para piorar tinha aquela garota, que ele achava muitíssimo mal educada, mas que na verdade não era. Houve sim um pedido de desculpas mas ele não aceitou, e mostrou isso de uma maneira bem rude, bem... Andrew.

    Infelizmente, ou felizmente, já não sei de nada aqui, a garota não parou de falar, como Andrew queria, seguiu-o e parou a medida que ele o fez. Sua voz começava a irritá-lo, e olha que ela só disse duas frases, ou um pouco mais.

    Ela falou, falou e Andrew fingiu que não era com ele, bem típico do garoto, e depois que ela se afastou dele e e sussurrou alguma coisa, ele retrucou - Irritante... - ficou por isso mesmo, meias palavras e uma impressão errada, de ambas as partes, não que ele se importasse com isso, ainda... a garota parecia legal e educada.

    Bom, é realmente difícil ser Andrew, porém, mais difícil que isso é esconder o verdadeiro Andrew, aquele que foi guardado durante muitos anos, e agora pedia para sair, como um pássaro preso em uma gaiola. Seria o seu coração com todos os sentimentos bons? Por que de fato, o que Andrew demonstrava no dia-a-dia não podia vir de um coração...
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Dominique Messerschimdt
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MensagemAssunto: Re: Boas - Vindas   Boas - Vindas Icon_minitimeSex Ago 14, 2009 4:29 am



Boas - Vindas Ab002Boas - Vindas 3791155210_dfea219d6d_tBoas - Vindas Alexis2

1º de setembro de 1985
Noite;Auditório; {Primeiro Post}; Aberto a interações

x Dominique x

There's a part of me in chaos ...


O dia estava agradavelmente ensolarado naquele domingo, melhor do que estava no dia anterior, e, o vento fazia um barulho que me lembrava, de algum modo, a minha casa. Era incrivelmente estranho estar tão longe de minha cidade. Apesar da incrível sensação de liberdade e recomeço. Só eu sabia que precisava muito e um novo start, entretanto, não tinha a sensação de desapego que era necessária para tanto, na verdade, por mais estranho que possa parecer, devido aos acontecimentos prévios, eu sentia saudade de casa, ou, era mais seguro dizer: da minha família e de meus amigos. Foi bastante duro deixar tudo para trás, contudo, eu tinha a certeza de que era realmente o melhor a ser feito, devido às circunstâncias. Resolvi arrumar um livro para ler, nos jardins, enquanto não chegasse a hora de ir ao auditório. Peguei alguns livros, e coloquei-os na bolsa, para escolher quando chegasse lá.

Andei alguns metros, vislumbrando como a Academia era ainda mais bonita do que a imagem que via em minha mente. O fato de artes ser um tema recorrente naquele local, transmitia um retrato bucólico de como um instituto com aquela temática deveria ter, e , devo dizer que a Académie Artistique de Monaco retratava aquele tema da melhor maneira possível. Não demorou muito para que achasse um bom lugar para ler. Era milimetricamente afastado, de modo que não era tão longe, mas também não me preocupava com as pessoas me interrompendo. Abri a bolsa, e comecei a procurar um livro que eu quissesse reler.

Comecei com Hamlet, mas já havia relido há uma semana, O Conde de Montecristo, não, não estava com humor para esse livro agora. Meus dedos pararam ao perceber qual era o outro exemplar que eu estava segurando. Sofrimentos do Jovem Werther. Inconscientemente eu me peguei fixando no título daquele livro, imediamente meus olhos se encheram de água, e meu coração ficou taquicárdico. Eu não queria mais ver aquilo, eu não estava preparada para lê-lo. Não ainda. As sensações, as memórias, ainda estava muito frescas em minha mente. Não Ainda não. Guardei o exemplar do alemão de volta ao local, embaixo de tudo que tinha na bolsa, enquanto pegava Hamlet novamente,e tentava ler, para afastar as lembranças.

Não demorou muito para que desse a hora que eu estava querendo. Deveria me fazer bem ficar menos tempo sozinha e socializar, apesar de não estar nenhum pouco empolgada para isso. É válido dizer que depois de tudo isso, eu havia me fechado completamente, e, isso não era mentira nenhuma, logicamente. Eu simplesmente não queria que mais ninguém me fizesse sofrer como eu havia sofrido, portanto, eu não queria ter um relacionamente mais profundo com mais ningúem, para tanto, eu havia me tornado um tanto ríspida com as pessoas, fato este que, era algo praticamente inconsciente, mas que eu não fazia nada para mudar, em contrapartida.

Suspirei fundo, enquanto procurava alguma roupa para vestir. Não tinha a menor idéia se era para nos trajarmos mais socialmente ou não, portanto, resolvi colocar um vestido coral claro, com alguns babados, um cor nude. Colares de pérolas, e uma sandália mais escura, porém no mesmo tom do vestido, que eu estava achando um pouco curto demais. Meus cabelos caiam suavemente com um ondulado natural nas pontas, e a franja permanecia lisa, emoldurando meus olhos, que estava encobertos por uma maquiagem leve, porém marcante. Depois de retocar o blush pêssego, decidi que era hora de sair, e conhecer as pessoas.

Cheguei um pouco atrasada, porém a tempo de ouvir os discentes da Academia tinham para dizer.

Boa-noite e obrigado a todos vocês. Sem vocês, alunos e funcionários, não existiria nada aqui hoje. – Gostaria
de dar as boas-vindas aos alunos novos e um ótimo retorno aos antigos,
esperando encontrar seus nomes em todos os lugares após passarem por
aqui
.
- essa foram as primeiras palavras do diretor, e, pelo que eu pude notar, era praticamente a primeira pessoa prestando atenção. Suas palavras estavam em minha mente, e fazia anotações mentais das coisas que podia participar, além das atividades extracurriculares teríamos também um baile de máscaras....uma centelha de alegria me apeteceu. Talvez as coisas não fossem tão ruins quanto eu pensava.

Depois dos discursos, as pessoas começaram a se falar, em maior parte eram amigos de longa data, ou apenas meros conhecidos, mas o fato é que a grande parte das pessoas estavam falando umas com as outras, portanto, eu era uma das raras exceções que estava sem saber o que fazer, e como me portar. As pessoas passavam pelo caminho, e,eu, odiava essa sensação de ser intrusa em algum lugar, portanto, continuava sentada em meu lugar, apenas esperando que os outros esvaziassem, e eu pudesse sair dali.

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