BALLARD, Vincent S.

Nome do Player: [D]
Idade: 16
Cidade: Salvador
Já jogou fórum de RPG? (x)sim ( )não


Caractère
Nome Completo do Personagem: Vincent Switter Ballard.
Data de Nascimento: 5 de Março de 1964
Nascionalidade: Inglês.

Photoplayer/Avatar: Zachary Quinto

Famille
Nome do Pai: James Ballard
Noma da Mãe: Mary Ann Switter
Irmãos: Matthew S. Ballard [mais velho dois anos.] e Rose S. Ballard [mais nova cinco anos.]
Outros parentes: No...


École
Ano na AAM: 3º
Curso: Música
Específica: Instrumentos de corda, dando prioridade a guitarra, baixo e violoncelo.

Qualificaté
Atributos:
• Criatividade 4
• Inteligência 3
• Agilidade 4
• Destreza 4
• Lógica 3


Test d'action

- Aaaarwgh – o bocejo veio carregado num tom preguiçoso, enquanto o dono da voz tentava se levantar.

Ele olhou o relógio, não estava atrasado, mas não se atreveria a deitar de novo. Da última vez que tentara cochilar por cinco minutos, tinha dormido por três horas e perdido a avaliação musical para que tanto se preparara.

Resoluto, Vincent Ballard se levantou, com a cara totalmente marcada pela péssima noite e os constantes, e perturbadores, sonhos. Jogando os travesseiros e lençóis de lado, ele se encarou no espelho: era alto, atlético e tinha os cabelos negros desgrenhados. Sem dificuldades achou o caminho até o banheiro onde fez seu ritual matinal básico. Banho, escovação dental, ajeitar os cabelos e por fim colocar as lentes de contato.

Depois disso, rumou de volta ao quarto, vestindo-se sem muita descrição. Era uma vantagem de ser músico: as pessoas preferiam avaliá-lo pelo que ele criava e não pelo jeito que se vestia. Um jeans preto, uma camisa azul com mangas e uma jaqueta preta rapidamente vestiram seu corpo e Vincent estava pronto para sair. Rapidamente pegou os cadernos nos quais escrevia suas letras musicais, seus óculos escuros e a corrente que carregava sempre no bolso, por hábito.

Saiu do quarto, passando rapidamente pela sala, só pra constatar que estava uma senhora bagunça e que ele teria de arrumar qualquer hora dessas. Rumou em direção ao outro quarto do apartamento alugado, abriu a porta e sorriu. Coisa que nenhuma outra pessoa faria, depois de receber um choque tão grande. O quarto estava em perfeita ordem, limpo e guardava apenas instrumentos. Vincent adentrou o cômodo, dirigindo-se logo a sua guitarra. Uma Explorer preta. Pegou o instrumento que estava devidamente guardado em sua bag e conferiu se tudo que ele precisava estava ali. Constatou que sim e abriu um novo sorriso. “Então vamos nessa!”.

Refazendo o caminho, agora com a guitarra nas costas, ele rumou direto para a rua. O dia estava agradavelmente frio e Vincent deixou que a brisa acariciasse seu rosto enquanto ele chamava um taxi.

- E então, para onde, garoto? – perguntou o motorista, parecendo bem humorado.

Com o mesmo bom humor, Vincent disse-lhe o endereço, era o apartamento de uma amiga antiga, vocalista e conselheira. A quem Vincent sempre pedia qualquer tipo de conselho em relação à música. E agora que estava com um novo projeto em mente, ninguém melhor que ela para lhe dar uma boa primeira opinião.

Deixou o tempo correr sem se importar, ela não morava longe e, a julgar pelo trânsito, ele não chegaria atrasado. Pegou um dos cadernos que colocara dentro da bag da guitarra e recomeçou a ritmar aquela letra. Tinha um estilo bem agressivo, algo que Vince gostava bastante. Era certamente mais terapêutico do que sentar-se diante de um psicanalista e contar-lhe sobre seus problemas, em suas letras, Vince obliterava os problemas com os punhos, no sentido figurado da coisa, obviamente.

Antes que pudesse realmente perceber, o motorista já havia estacionado, avisando-lhe que estavam no local desejado. Agradecendo e pagando, Vincent saiu do carro, carregando o caderno nas mãos e a guitarra nas costas. Encarou o prédio verde claro em que Alice (sua amiga) morava por um único segundo, como tinha mania de fazer e depois entrou. O saguão estava vazio, a não ser por dois velhinhos num canto e o funcionário que controlava as entradas e saídas. Vincent se apresentou e o homem de meia idade lhe comunicou que Alice já o esperava. Pegou o elevador e subiu ao sétimo andar.

Quando chegou à porta, não se surpreendeu por encontrá-la aberta, afinal velhos hábitos nunca mudam. Ele entrou, encontrando Alice sentada no sofá, usando um short curto e uma blusa, que desenhava seu corpo, quase que perfeitamente. Ele reparou que ela estava sem roupas íntimas. “Afinal, velhos hábitos nunca mudam” pensou ele rindo. Deixando a guitarra de lado, ele abraçou-a, beijando-lhe ternamente e sussurrando um bom dia. Ela simplesmente sorriu.

- E então, o que temos nessa mente brilhante? – ela perguntou, caminhando em direção a sua cozinha

- Eu compus algo e como sempre vim pedir a sua opinião.

Ela riu, voltando da cozinha com dois copos de iogurte, e entregando um deles ao recém-chegado.

- Bem... me passa a letra primeiro e enquanto isso vai plugando as coisas. Meu amplificador fica no meu quarto, pode ir lá e pegar.

Ela estava empolgada, era algo raro em Alice. Rapidamente, e com medo da empolgaçã o da outra se dissipar, Vincent lhe entregou a nova letra, em seguida partindo na direção do quarto, para pegar o amplificador. Antes que pudesse voltar à sala, porém ele viu a nova aquisição da amiga. Uma belíssima Flying V vermelha descansava em seu suporte, brilhando levemente sob o Sol fraco que vinha da janela. Foi como se um leve choque percorresse a coluna de Vincent. Sem pedir permissão ele pegou o instrumento, levando-o para sala junto com o amplificador.

- Ah, eu me esqueci de falar sobre minha nova criança... gostou? - Alice piscou pra ele.

- Claro. É uma Flying V, um sonho entre a maioria dos guitarristas...

- E então, pelo que eu vi aqui nas tuas anotações de verso – ele realmente costumava fazê-las em todas as músicas – você ainda não fez uma segunda guitarra pra essa.

- É verdade, ainda não.

Ela sorriu mais uma vez e estendeu o braço, pedindo a guitarra.

- E que tal criarmos ela agora?